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Paixão Colorada

Zé Victor Castiel: está na hora do auxílio eletrônico

07/10/2015 - 07h02min

Atualizada em: 07/10/2015 - 07h02min


Diego Vara / Agência RBS
Árbitros ouviram opiniões e acertaram

As ocorrências envolvendo a arbitragem na última rodada do Brasileirão ainda estão repercutindo. Principalmente as que se referem aos lances nas partidas de Inter x Sport e Palmeiras x Chapecoense.

Em ambas, os árbitros se socorreram de opinião externa para validar suas decisões, ou até mesmo voltar atrás.

Nas duas oportunidades, o socorro recebido foi para que jogadas controversas provocassem decisões acertadas dos árbitros. Menos mal. A pergunta que todos fazem é: o árbitro reserva usou o recurso da televisão para auxiliar a decisão? E se usou: eles mesmos revisaram ou foram informados por terceiros pelo celular?

Tudo isso reaviva a recorrente discussão sobre a utilização ou não de recursos eletrônicos para elucidar lances duvidosos. Sobre as ocorrência do final de semana, deve-se ressaltar que o gol de Lisandro López, efetivamente, foi legal. E a expulsão de Egídio, do Palmeiras, corretamente revertida. E se os pitacos vindos de fora causassem erros de arbitragem?

Emoção ao futebol

Já está mais do que na hora de a Fifa admitir a implantação de auxílio eletrônico em caso de lances duvidosos. Esportes como vôlei e futebol americano só lucram com o tira-teima oficial. Há uma tese segundo a qual a Fifa não implanta auxílio eletrônico porque os erros, de uma certa maneira, trazem emoção ao futebol.

Eu já acho que o futebol é um esporte suficientemente emocionante, e erros só colaboram para desequilíbrios técnicos, nunca para aumentar o interesse.

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