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O motivo

Proximidade nos casos de doping de Nilton e de Wellington fez CBF optar por teste surpresa no grupo do Inter

Horas antes do teste de terça-feira, entidade comunicou à FGF que realizaria o exame em todo o elenco colorado 

26/11/2015 - 11h51min

Atualizada em: 26/11/2015 - 20h55min


Leandro Behs
Leandro Behs
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Wellington e Nilton foram pegos em exames antidoping no fim de setembro

Manhã de terça-feira. Pós-Gre-Nal. A Comissão de Controle de Dopagem da CBF e a Autoridade Brasileira de Controle de Doping enviaram um e-mail ao Departamento Médico da Federação Gaúcha de Futebol informando que no começo da tarde faria testes de surpresa em todos os jogadores do Inter que estivessem no treino no CT Parque Gigante. E assim foi feito. Antes do treino, os jogadores presentes precisaram ceder material para o novo exame antidoping.

Remédio para emagrecer teria sido a causa do doping

No futebol brasileiro, esses exames são raros. O ineditismo do teste surpresa em um clube da Série A se deve ao fato de a CBF ter recebido como incomum o fato de dois jogadores do mesmo time terem testado positivo para as substâncias diuréticas hidroclorotiazida e clorotiazida no prazo de apenas uma semana (Nilton foi flagrado nos exames de 17 de 30 de setembro e Wellington, no dia 23 de setembro).

Médico especialista acredita que doping de volantes do Inter não foi intencional

– O teste surpresa é algo normal no esporte. Mas, para ser sincero, como presidente da Federação Gaúcha de Futebol há 12 anos, eu nunca tinha visto acontecer em um clube de futebol – disse Francisco Novelletto.

Os resultados dos exames deverão ser conhecidos em até 10 dias.

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