A torcida do Inter anda meio desconfiada com o time. Eu também. Mas não é à toa. Sempre que depois de uma partida em que jogamos mal, ouvimos as entrevistas de vestiário afirmarem que a equipe atuou bem, teve muitos chutes, chances de gol e que não merecia o resultado, ficamos nos sentimos subestimados. Acabamos de ver pela televisão o mesmo jogo que está sendo comentado pelos entrevistados e não vimos nada do que nos está sendo dito.

A verdade é que o Inter está encerrando um ano que todos nós queremos esquecer. Nosso Natal, no entanto, pode ser um pouco mais alegre se conseguirmos uma vitória no Gre-Nal de domingo. Sei que é muito escasso, pequeno para uma torcida que está acostumada com conquistas bem maiores, mas, diante do nada, um pouco pode ser muito.

Diante dos insucessos de 2015 e da história pregressa recente, trata-se de uma partida muito difícil, mas uma coisa não perdemos: nossa camisa vermelha. E é a tradição dessa camisa, combinada com a capacidade de indignação dos nossos jogadores, que pode fazer a diferença.

Paz e civilidade

Agora, não se trata mais de ser otimista ou pessimista. De reconhecer ou não a superioridade momentânea de nosso adversário. A hora é de entrar em campo e jogar por cada torcedor colorado, por essa imensa população de apaixonados que precisa de um alento e que estará gritando e vibrando sem querer saber do que se passou em 2015.

Vamos ao Beira-Rio sabendo que é muito difícil, mas confiando demais nos nossos jogadores e na camisa vermelha que estarão vestindo. Tudo com muita paz e civilidade.
Bom fim de semana a todos.

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