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Paixão Colorada

Zé Victor Castiel: o Inter precisa aprender que o Brasileirão se decide contra os pequenos

26/11/2015 - 07h31min

Atualizada em: 26/11/2015 - 07h31min


Alexandre Ernst / null

O que determina o fato de o Inter chegar às duas últimas rodadas precisando de vitórias para sua melhor classificação no brasileirão não são meramente pontos.
Poderia se dizer que o Inter deixou de fazer um campeonato mais folgado por insucessos absurdos que teve, principalmente, no primeiro turno.
Alguns dizem que foram os pontos contra o Atlético-PR na primeira rodada. Outros, que foram os pontos perdidos nos empates com Vasco e Figueirense ou os três que deixou ao levar 3 a  0 do Avaí, na Ressacada.

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Óbvio que se tivesse obtido mais pontos não estaria na situação atual.
Penso, no entanto, que deve-se considerar a irregularidade com que o Inter se comportou em todo o transcurso do campeonato.
O Brasileirão é muito heterogêneo e divide os participantes em dois grupos: os postulantes e os coadjuvantes. O que determinou a conquista antecipada do Corinthians foi a regularidade de obtenção de pontos quando enfrentou os coadjuvantes.

Exemplo de Tite

Verificando alguns números, constato que os paulistas conquistaram 31 pontos somente no enfrentamento que fez com times de Paraná e Santa Catarina. A conclusão é simples, quase cartesiana: soma-se pontos nos jogos contra os coadjuvantes e troca-se pontos com os postulantes.
Sendo assim não há que se nomear um ou outro jogo e sim conscientizar-se de que, para os futuros campeonatos, o foco deve ser ganhar pontos de times que não têm muitas pretensões no campeonato.
Ao Inter, resta conquistar vitórias contra o Fluminense e Cruzeiro e torcer para que o São Paulo faça, ao menos, um ponto a menos nas partidas que ainda restam.

 


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