Justificativas
"Ninguém tem cadeira cativa", diz Argel
Técnico colorado precisou explicar ida de Anderson para o banco, mas garantiu novas oportunidades ao meia
O técnico Argel seguiu o roteiro indicado em um dos treinos da semana: deu chance para que o zagueiro Jackson e o meia Marquinhos começassem o confronto com o Passo Fundo. Para isso, sacou Réver e Anderson.
Após o jogo, o comandante precisou explicar, principalmente, a opção no meio-campo. Especulado em equipes do Exterior e sempre muito cobrado, Anderson ficou no banco e só entrou no decorrer da partida. Assim, Argel justificou a utilização de Marquinhos como uma oportunidade por "merecimento".
Sobre uma possível venda de Anderson, o técnico foi breve. Disse que conta com o jogador e que continuará dando chances ao atleta, e adicionou:
– Não existe isso de vai ou não vai do Anderson. Para mim, isso é notícia da imprensa. O presidente nunca me chamou para falar disso.
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O motivo do uso de Jackson na defesa, ao lado de Paulão, Argel deixou claro: queria observar o defensor que havia sido emprestado em 2015.
– Uma coisa é ver o Jackson pelo Palmeiras, jogando, titularíssimo. Agora queria dar uma oportunidade até para ele se mostrar.
No duelo com o Passo Fundo, vencido por 2 a 1, Argel deu as prometidas oportunidades para Aylon e Andrigo. O atacante entrou em campo ainda na etapa inicial, quando Vitinho deixou o campo com uma fisgada. Pediu paciência com os jovens, lembrando que nem sempre resolverão as partidas, mas garantiu novas chances. Não só para eles como também para jogadores como Bruno Baio, que já teve oportunidades e, por ora, perdeu espaço. Mas as oportunidades estarão sempre em aberto, garantiu o comandante.
– Ninguém tem cadeira cativa.
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