Muito tem se discutido sobre a suposta queda de rendimento de Rodrigo Dourado. Quando o jogador despontou, no ano passado, com Diego Aguirre, demonstrou enorme desenvoltura exercendo a função de primeiro volante, jogando com Aránguiz na segunda função.

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Já no primeiro jogo de 2016, contra o Bayer Leverkusen, na Florida Cup, Dourado foi incumbido da função de desarme, ocupando uma faixa de campo mais avançada em relação ao que estava habituado a fazer.  Apostou, Argel, na possibilidade do jovem jogador participar mais das armações de jogadas.

Acontece que Dourado não tem se adaptado bem à função. Acaba inclinando muito para o lado direito e se torna de pouca utilidade ao time, apesar de seu comovente esforço.

A tudo isso, soma-se a saída de D’Alessandro, o que obrigou Argel a estudar a nova composição de armadores e atacantes do time.

Nova realidade

Reconheço o talento de Dourado, mas tenho certeza que é urgente a sua volta às funções de proteção defensiva, deixando para os meias as ações de armação e conclusão, quando for possível.

Temos vários atletas para atacar. Anderson e Alex parecem ser os titulares neste momento, mas Andrigo e Alisson Farias ainda podem ter um lugar no time. Na frente, há Sasha e Vitinho, com Aylon e Marquinhos já se credenciando a um lugar no time. Nunca podemos esquecer que Valdívia está em recuperação.

Enfim, Argel precisa definir sua fórmula de jogo e escalação para poder aproveitar o que tem com eficácia

*Diário Gaúcho