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Paixão Colorada

Zé Victor Castiel: queria ter a escalação do meu time na ponta da língua

12/02/2016 - 07h02min

Atualizada em: 12/02/2016 - 07h02min


Ricardo Duarte / Divulgação
Contra o Passo Fundo, Inter foi confuso

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Quando eu comecei a compreender o futebol, ainda adolescente, tudo era mais simples. As formações das equipes obedeciam a cartilha da época. Goleiro, dois laterais, dois zagueiros, dois meio-campistas, dois ponteiros, um meia-atacante e um centroavante. Não tinha essa história de volantes, losangos...

A primeira partida noturna a que assisti foi um Gre-Nal no Olímpico, com alambrado, um anel inferior (geral) e dois andares para sócios (pavilhão e cadeiras cativas). Foi 1 a 1. O gol do Grêmio foi do Cleo, um meio campista que atuava ao lado de Sérgio Lopes (o Fita Métrica). O do Inter foi do centroavante Joaquim, vindo do antigo Floriano (hoje Novo Hamburgo).

Gremistas e colorados sabiam seus times na ponta da língua. O Colorado tinha Gainete, Laurício, Scala, Luiz Carlos e Sadi; Elton e Dorinho Valdomiro, Bráulio, Claudiomiro e Canhoto.

Lembro, inclusive, do time do rival: Alberto, Altemir, Paulo Souza, Áureo e Everaldo; Cléo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Difícil esquecer. Mudavam muito pouco as escalações. O futebol evoluiu muito. Tudo é mais tecnológico. Melhorou muito. Só de uma coisa tenho saudades: de saber a escalação do meu time na ponta da língua. Isso poderia ter continuado. Não é pedir demais.

Má jornada

Sobre o jogo de ontem, uma análise rápida: o Inter venceu o Passo Fundo mais pela fragilidade do adversário do que por seu virtuosismo. Confuso, o Colorado não soube ser veloz para suplantar a retranca adversária. Definitivamente foi uma má jornada, apesar do resultado.


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