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Opinião

Luiz Zini Pires: vitória no Beira-Rio ofereceu uma lição ao técnico Argel

26/05/2016 - 18h05min

Atualizada em: 26/05/2016 - 18h19min


Luiz Zini Pires
Luiz Zini Pires
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Argel Fucks precisou de 35 minutos de bola rolando para entender que com três volantes seria difícil superar o dispersivo Sport. Ainda mais com jogadores de meio-campo que têm problemas com a bola no pé, no passe, no lançamento, na infiltração. Se a defesa está protegida, bem, por sinal, o ataque fica carente, fragilizado. O poder de criação diminuiu.

Contra times do tamanho do Sport, ao menos em partidas no Beira-Rio, o Inter precisa ser mais ousado. O conservadorismo não ajuda. A vitória foi mais difícil, muito mais, do que todos esperavam.

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Mais de 20 minutos depois da troca, com um intervalo no meio, o Inter achou o solitário gol que o faz encontrar, com sete pontos, a quarta rodada do Brasileirão na zona da Copa da Libertadores da América. Mas a jogada recomenda. O promissor lateral Arthur trabalhou pelo lado esquerdo, olhou a grande párea e cruzou. Andrigo faria o gol, bem colocado, fácil, de frente para o goleiro Magrão. O atrapalhado Renê aparece antes, se enrolou com a bola e marcou contra.

A jogada clássica do time de Argel, atacar pelas pontas, garantiu três pontos. Argel tem 80,7% de aproveitamento no Beira Rio.

Com o jogo controlado, com o segundo gol à vista, Argel teve outra recaída. Convocou o volante Nilton e retirou o meia Andrigo. Foi um sinal para o adversário. Os pernambucanos aproveitaram o erro e cresceram no jogo. Acalmaram o ímpeto colorado. Mas nunca se aproximaram do gol colorado.

Em três jogos, nove pontos, o Inter arrecadou sete, três deles em São Paulo. É uma boa média. As performances do time não recomendam muito.

Reforços serão bem-vindos, no meio e no ataque, se o Inter quiser algo mais que lutar no bloco da Libertadores, antiga realidade gaúcha na maior competição nacional. O Inter não pode jogar por um bola e segurar o resultado. É preciso mais. O Brasileirão exigirá.

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