Conheço bem o Gigante de Arroyito. Nem tão gigante assim, pois não cabem 40 mil pessoas. É um estádio muito antigo. O conheci reformado, no Mundial de 1978. Era a primeira Copa do Mundo em que eu trabalhava. Fui escalado para o histórico jogo entre Argentina e Peru. Os argentinos precisavam de quatro gols de diferença. Fizeram 6 a 0, e o que restou para a história foi que os peruanos estavam na gaveta.

Voltei aqui e vi o Inter ganhar do Rosario Central, em 2005. E quero ver o Grêmio ganhar amanhã. Claro que a situação é muito complicada. O estádio é um velho alçapão e deverá estar completamente lotado. Mas é o que sobrou para o Grêmio depois do desastre da última quarta-feira. Não tendo feito a lição de casa, tem que fazer fora.

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Simeone

Como jogador, Simeone foi um volante muito competitivo, muitas vezes até desleal. Como treinador, tem se notabilizado por ter um time que não se amedronta, que encara os adversários mais caros e badalados. O Atlético de Madrid está, mais uma vez, na final da Liga dos Campeões da Europa. Simeone é o treinador que a seleção da Argentina não tem.

Centroavante

Pode ser Nico López, pode ser Ariel, pode ser Marco Ruben, do Rosario Central, que infernizou a zaga do Grêmio na Arena. Os dirigentes colorados correm contra o tempo para conseguir o centroavante. Sem ele, o time colorado encontrará dificuldades intransponíveis no Brasileirão.