Paixão Colorada
Zé Victor Castiel: "Com o espírito da seriedade"
Em futebol, o favoritismo é sempre teórico. A aula de que ninguém ganha no papel já foi dada milhares de vezes, embora, aparentemente, muitos não tenham aprendido a lição. Quantas vezes já fomos testemunhas de situações em que havia um franco favorito e isso foi revertido no campo?
Recordo, por exemplo, do Inter enfrentando o Barcelona na final do Mundial de 2006. Naquela partida, nossa determinação e vontade decretaram que todo o favoritismo que vinha sendo cantado e decantado não tivesse confirmação. O que se viu foi um Barça recheado de estrelas batido pela garra, obediência tática e amor à camiseta do Inter. Apenas um exemplo. Existem vários.
Portanto, amigos, temos de ter bem clara a diferença entre acreditar no time e levar de barbada. Não existe mais barbada, principalmente no futebol brasileiro.
Tenho absoluta certeza de que Argel sabe – apesar da atmosfera a favor, com o Beira-Rio lotado e da sabida diferença de história entre Inter e Juventude – da importância de os colorados entrarem em campo imbuídos de seriedade. A final de domingo é importantíssima para a história do Inter. Todas as providências devem estar sendo tomadas no sentido de que, em momento algum, haja descuidos com foco e determinação.
Quero ser hexa
Qualquer manifestação de que o jogo será barbada deve ser encarada como tentativa de tradicionais adversários para motivar o Juventude. Confio muito no Colorado e quero ser hexa. O resto é com Argel e seus comandados.
*Diário Gaúcho