Esta discussão que se estabeleceu entre os que acham que o futebol deve ser ofensivo e os que sustentam que a defesa é o melhor ataque chegou ao seu auge. Nenhum dos lados admite que esteja errado ou que possa haver um meio termo entre as duas teses.

A grande verdade é que, com os times brasileiros nivelados, não há maneira de atuar longe dos seus domínios se não for adotando cautelas defensivas. Só há esperança ao time visitante se esse conseguir neutralizar as investidas do adversário e “beliscar” uma falha. Jogar no contra-ataque é quase uma obrigação.

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Mesmo os grandes clubes brasileiros, precisam adotar essas medidas, já que as diferenças técnicas, quando se joga fora de casa, acabam se neutralizando.

Você que está me lendo agora pode discordar com o argumento de que um grande time não pode jogar intimidado. Você estaria totalmente correto se houvesse, no Brasil, algum excelente time. Existem times razoáveis e bem organizados, mas inquestionáveis, não.

Atlético e Corinthians

Parei, na quarta-feira, para ver o Atlético Mineiro vencer o Corinthians no Mineirão. Tecnicamente, foi um jogo paupérrimo. O Atlético venceu na combinação de um gol irregular com uma falha clamorosa do zagueiro Pedro Henrique, do Coringão.

Sendo assim, proponho um acordo: quando joga em casa, o time dá ênfase ao ataque. Quando joga fora, adota medidas defensivas. Pode ser?

Ambos os lados dirão um rotundo “NÃO”. Por essas e por outras é que o futebol é muito legal.