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No banco

Principal reforço do ano, Nico López vira reserva do Inter com Celso Roth

Uruguaio, que se destacou no Nacional, não marcou gols no Beira-Rio

12/08/2016 - 06h04min

Atualizada em: 12/08/2016 - 09h04min


Adriano de Carvalho
Adriano de Carvalho
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Fernando Gomes / Agencia RBS

Principal reforço do Inter em 2016, Nico López sentará no banco de reservas com Celso Roth. Contratado por R$ 15 milhões da Udinese-ITA com a ajuda de Delcir Sonda, o uruguaio perdeu espaço para Vitinho nos primeiros treinos. Para a nova direção de futebol, ele é um atacante de lado. Mas, em Montevidéu, destacou-se pelo Nacional como falso 9 de movimentação no primeiro semestre.

Com Paulo Roberto Falcão, Nico disputou três jogos e não marcou gols. Foi utilizado pelo antigo treinador do Inter como homem mais avançado, mas ainda carece de entrosamento com os companheiros - chegou ao Beira-Rio há 23 dias.

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O uruguaio de 22 anos e 1m75cm de altura teve ótimo desempenho no campeonato uruguaio e na Libertadores, após marcar 11 gols em 21 jogos pela equipe então treinada por Gustavo Munúa. Levou o Nacional à semifinal da competição após eliminar o Corinthians de Tite no Itaquerão.

Na opinião de Jorge Savia, repórter do jornal El País, de Montevidéu, quanto mais perto estiver do gol adversário, mais perigoso Nico será.

– Aqui, Nico rendia mais como "punta", o atacante mais avançado no esquema 4-2-3-1. Também alternava como "media punta", centralizado na linha de três meias. É um jogador de velocidade, que cai pelas laterais em diagonal. Não é de ficar esperando a bola na área – entende Savia.

Opinião semelhante tem Gustavo Fogaça. Embora entenda que o uruguaio pode ocupar qualquer uma das funções do ataque, o analista de desempenho e comentarista da Rádio Gaúcha crê que Nico se sai melhor como um camisa 9 de mobilidade por seu poder de conclusão apurado.

– Seu forte é a finalização. Por isso, suas características seriam melhor aproveitadas como último homem. Com uma linha atrás dele com Sasha, Valdívia e Seijas, seria muito útil ao Inter de Roth – avalia Fogaça.

Mas, pelo que o técnico indica, não deve utilizar Nico como falso 9. Até porque Roth, em seus dois primeiros treinos no Inter, escalou o atacante entre os reservas, como alternativa a Valdívia e Sasha pelos lados.

Assim, poderá aproveitar o uruguaio mais como armador. No Nacional, como conta Juan Pablo Romero, repórter do El País, Nico era especialista em deixar os companheiros na cara do gol.

– Ele teve participação em 55% dos gols do Nacional no primeiro semestre – lembra Romero.

O atacante em 2016

No Inter
3 jogos
0 gols
225 minutos em campo

No Nacional
21 jogos
11 gols
1686 minutos em campo

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