Paixão Colorada
Zé Victor Castiel: "Gostinho de quero mais"
Com o final da Olimpíada veio uma certa nostalgia. Duvido de quem afirme que não ficou com um gostinho de "quero mais".
O espírito olímpico, a integração dos atletas e a mobilização do público, tanto o brasileiro, quanto dos turistas que nos visitaram, foram o ponto alto deste grande evento.
Fica a certeza de que o Brasil pode, sim, sediar grandes manifestações esportivas, deixando a turma do "não vai dar certo" esbravejando ao vento. Já havíamos realizado a Copa do Mundo e agora os Jogos Olímpicos e ambos beirando a perfeição.
Problemas aconteceram, mas não maiores ou piores do que quaisquer percalços havidos em edições anteriores.
Já no evento de abertura demos uma mostra de como estávamos organizados e focados. Foi irrepreensível.
Os Jogos se desenrolaram na mais perfeita normalidade, com atletas e público satisfeitos.
Outro show à parte foi proporcionado pelos meios de comunicação que detinham os direitos de transmissão e divulgação. Não há esporte que não tenha sido contemplado. Nós, meros expectadores, sentimo-nos plenamente abastecidos de toda e qualquer imagem ou explicação sobre tudo que envolvia as disputas.
A Olimpíada, assim como a Copa do Mundo, deixa um incomensurável legado ao povo brasileiro. Comemoro e elogio o esforço de quem, há anos, lutou para que estes eventos se realizassem em nosso País e que, por uma tremenda injustiça, não tiveram seus nomes sequer citados nos eventos de abertura e enceramento. Os frutos serão gerados ao longo dos anos. O tempo se encarregará de fazer justiça e escancarar as verdades tão escondidas em nosso País.
O Brasil é ouro!
*Diário Gaúcho