Ouvindo a entrevista de Fernando Carvalho ao final do jogo de quinta-feira, percebi, de forma definitiva, a gravidade do momento pelo qual passa o Inter.

Carvalho, que é um dos dirigentes mais competentes do mundo, não dourou a pílula. Foi enfático no sentido de que o rebaixamento é palpável e está batendo à porta do Beira-Rio. Na mesma entrevista, no entanto, o dirigente deixou bem claro que não jogará a toalha e que só admitirá a derrota quando essa for definitiva.

Mais uma vez, estou com ele. O que resta a um bombeiro que foi chamado para apagar um incêndio? Prometer empenho, dedicação e pedir apoio.

Estou disposto a apoiar e penso que a imensa torcida colorada também.

Faremos isso com todo o carinho e a paixão que nutrimos por nosso clube.

O sentimento de revolta que se apoderou da torcida após a horripilante atuação de quinta-feira já se foi. Estaremos renovados e esperançosos, embora completamente cientes da gravidade, para ajudar a empurrar nosso clube para o sucesso.

Tem sido um ano difícil para o Inter. Estamos cansados e alquebrados, mas não esmoreceremos até que o insucesso seja definitivo.

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História
A história do Inter está repleta de passagens épicas, de recuperações, conquistas e superação. Quem sabe não estamos presenciando mais uma?

Depois disso, estaremos atentos ao desfecho para cobrar com muita veemência as responsabilidades e os erros de quem restar culpado desses maus-tratos ao nosso clube.

*Diário Gaúcho