Na qualidade de torcedor do Inter, diante do momento complicado pelo qual o meu time passa, tenho vontade de gritar, xingar, esbravejar, vaiar, chutar o canto da mesa, chorar de raiva e outras coisas inerentes à paixão de quem vive as vitórias e derrotas de seu clube na arquibancada. O fato de ter vontade não significa que farei.

Por mais triste e apreensivo que esteja neste momento em que percebo a possibilidade real de o meu time cair para Série B, só me ocorre a ideia de que meu clube precisa de mim.

Por mais que eu pense que tenha a solução para tudo e basta ir para as redes sociais dizer para todo mundo que o problema é esse ou aquele, só me ocorre a ideia de que meu clube precisa de mim.

Por mais que eu queira ir a um treinamento e gritar aos jogadores o que devem fazer, só acredito de que serei mais útil agindo de outra forma.

Acho absolutamente legítima a posição de quem não pensa como eu, mas, enquanto a guerra não está perdida, só conseguirei dar minha parcela de contribuição, mesmo que pequena, indo aos próximos jogos no Beira-Rio e incentivando meu time até ficar completamente rouco.

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Apagar o incêndio com gasolina
Depois se acontecer o que nenhum colorado quer, aí sim, saberei protestar. Mas sempre observando os limites da razoabilidade.

Apagar incêndio com gasolina, neste momento, não contribuirá em nada para a pequena chance que temos de escapar da degola.

*Diário Gaúcho