Paixão Colorada
Zé Victor Castiel: "Suspeitas desnecessárias"
Luiz Carlos de Oliveira Magalhães. Este é o nome do árbitro que apitou Inter e Figueirense, no último sábado. Sobre ele, recaíram muitas dúvidas. Houve diversos comentários dando conta de que era muito estranho que se escalasse um juiz de 33 anos que nunca havia apitado um jogo da Série A. Junto com essas ilações vieram, também, suspeitas de que o árbitro seria prejudicial para a partida. Insinuações de que a escala era suspeita, pois Luiz Carlos cederia às pressões do Beira-Rio e beneficiaria o Inter.
Veio a partida e o juiz teve uma atuação razoável. Onde estão agora as pessoas que colocaram em dúvida a sua reputação? Será mesmo que esse árbitro estava sob suspeita, ou tratou-se de mera pressão?
Virou moda, no Brasil, manifestar suspeição sobre uma pessoa publicamente, sem que ninguém seja responsabilizado por isso. Lançar dúvidas sobre a idoneidade de um cidadão está liberado neste país, pois dificilmente alguém será cobrado por isso.
Todos sabemos da terrível crise técnica pela qual passa a arbitragem no Brasil, a tal ponto que sabemos antecipadamente que o clube prejudicado hoje será o beneficiado de amanhã.
Aconteceu e pronto
Se assim não fosse, Rafael Moura, que numa entrada violenta acabou fraturando o nariz do goleiro Danilo Fernandes, deveria ter sido expulso da partida. He-Man é um bandido? Claro que não. Aconteceu e pronto. Desta vez, no entanto, os fiscais e detratores de plantão não comentaram nada.
Só estou pela quinta-feira.
*Diário Gaúcho