Hoje se inicia a semana mais importante do ano para o Internacional. Na quinta-feira se decide a possibilidade de o Colorado ainda pleitear uma vaga na elite do futebol brasileiro, ou, em caso de um mal resultado, já, virtualmente,figurar entre os que fracassaram e disputarão a indigesta segunda divisão.

Para mim, um simples torcedor, isto é a coisa mais importante do mundo. Estou preocupado, ansioso, esperançoso e convicto de que ainda existe possibilidade de uma virada final. Em termos de futebol meu pensamento se volta apenas para isto.

Não admito que, neste momento, existam outros assuntos relacionados ao internacional que possam sobrepujar a constatação do perigo pelo qual o Clube passa.

Digo isso porque, como leitor de redes sociais, noto uma pequena parte da torcida colorada empenhada em fazer campanha política para a eleição que acontecerá em dezembro.

Me dá um mal estar ver que pessoas simplesmente esquecem a função principal do Sport Club Internacional, que é jogar futebol e se atiram num nefasto e intempestivo engalfinhamento com outros colorados, no pequeno afã de elegerem sua chapa para o Conselho Deliberativo.

Como associado, estou simplesmente anotando o nome das pessoas que jogam o futebol em segundo plano para preocuparem-se com política, para escolher outros no pleito que se avizinha.

Enquanto não houver um desfecho, favorável ou não, considero que o Colorado de verdade deve estar totalmente focado nos jogos que ainda faltam. Tudo o que se fizer diferente disso cheira a oportunismo. Nesta eu não entro.

Foco no campo

A experiência de 2016 fez com que eu tivesse muito claro em minha cabeça o que eu acho de bom ou de ruim para o Internacional e, quando tudo isso estiver definido, saberei externar minha opinião. Agora, meus amigos, É hora de foco no campo de jogo.

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*Diário Gaúcho