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Paixão Colorada

Zé Victor Castiel: "É a espera que me mata"

25/11/2016 - 08h13min

Atualizada em: 25/11/2016 - 08h15min


Zé Victor Castiel
Zé Victor Castiel
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Ricardo Duarte / Divulgação,Internacional

Acho que o que mais me incomoda nestes momentos que antecedem a definição dos destinos do Internacional no Campeonato Brasileiro é realmente a espera.

Pensem comigo: se por acaso for confirmado que o Colorado disputará a Segunda Divisão no ano de 2017, nossas vidas não mudarão muito. Talvez altere um pouco a rotina de dias de jogos. Mas a verdade é que continuaremos torcendo pelo mesmo clube e, sobretudo, continuaremos comparecendo aos jogos como sempre fizemos. Claro que disputar uma competição menor não é algo comum para um grande clube como o Colorado. Mas o esporte proporciona esse tipo de alternativa. Quando se triunfa, ficamos entre os melhores. Ao contrário, quando se fracassa, paga-se o preço de conviver com campeonatos de menor expressão.

Tenho certeza que passada a perplexidade inicial, haveremos de conviver com esta ideia e ajudar o Internacional a retornar, o mais rápido possível, para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

Já fomos os músicos
Com relação a corneta e a flauta, elas também fazem parte do mundo do futebol. Quantos e quantos anos fomos nós os músicos? Temos agora que aceitar o rebote de maneira esportiva e civilizada. Isso não nos impede de cobrar, fortemente, daqueles que não se planejaram e nos deixaram nessa incomoda posição. O Inter sobreviverá. Isso é certo, assim como nossa paixão também não morrerá.

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*Diário Gaúcho


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