É incrível como o futebol e os assuntos a ele relacionados ocupam a vida de todos nós. Tenho vários interesses. Gosto de livros, música, teatro, amigos, família e mais um monte de temas de meu interesse, mas o futebol acaba ocupando grande espaço do meu tempo.

Já pensei várias vezes que seria tão bom se eu pudesse abstrair um pouco. Preocupar-me com coisas que, teoricamente, são muito mais importantes do que meu time de futebol. Aí fico pensando: será mesmo que existe algo mais relevante que a paixão que sinto pelo meu clube?

Nestes dias em que nos aproximamos de um desfecho para a péssima jornada colorada neste ano de 2016, durante minhas atividades profissionais normais, voltei, inadvertidamente, meu pensamento para o Internacional.

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Tento me enganar pensando quanto é o salário de um jogador ou em pessoas que se engalfinham ferozmente para fazerem parte do Conselho Deliberativo, mas nada disto é suficiente para explicar essa paixão.

Amor incondicional

O fato de saber que meu clube não me oferece nada em troca, a não ser algumas alegrias futebolísticas, não é suficiente para diminuir meu interesse pelo Inter. Tem também o lado racional: se meu time não se der bem, certamente algum torcedor rival vai ficar feliz e vice-versa.

A verdade é que o futebol é, não me perguntem a razão, a coisa de pouca importância mais importante do mundo. É porque é. E pronto.