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Coluna do Pedro

Pedro Ernesto: "Desequilíbrio técnico"

30/03/2017 - 08h01min

Atualizada em: 30/03/2017 - 08h02min


Pedro Ernesto Denardin
Pedro Ernesto Denardin
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Miguel SCHINCARIOL / AFP

Difícil encontrar adjetivos para qualificar a atual Seleção Brasileira. Claro que tudo começa pelo treinador. Antes dele, dava náuseas assistir nossa Seleção com Mano, com Felipão e, finalmente, com Dunga.

Tite, ao contrário, conseguiu dar leveza e sistema de jogo. Somando à qualidade dos jogadores, se tem uma larga sequência de vitórias e desempenhos encantadores. Me lembra uma peça teatral. Tudo parece ensaiado, os movimentos têm consequência, o domínio do jogo é resultante.

Já estamos na Rússia. Pouco tempo atrás, imaginávamos a possibilidade de ficar de fora da Copa. Entre vitórias e shows, lá vamos nós buscar o hexacampeonato.

Ainda falta testar a Seleção contra adversários europeus. A dificuldade será maior. Mas duvido que alguma seleção na Europa esteja jogando tanto quanto a nossa. A própria Alemanha, que nos humilhou na Copa, uma semana antes pariu uma bigorna para ganhar na prorrogação da Argélia. Nós é que fomos desastrosos e permitimos um único jogo fácil para a seleção alemã na Copa de 2014. Não vejo bicho papão nem no velho continente. O Brasil é candidato na Rússia.

Liderança

Tite é o maior líder brasileiro neste momento. O país está como já esteve a Seleção. Mas não temos, na politica, alguém que reproduza o trabalho que Tite exerce na Seleção. Com os mesmos jogadores, conseguimos desempenho muito melhor. Jogadores à vontade, trabalhando com tranquilidade, em um ambiente leve e de muita responsabilidade. Estamos na Rússia com a convicção de que poderemos ganhar a Copa. Não falei de jogadores. Eles funcionam muito bem com toda esta cobertura.

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*Diário Gaúcho


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