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Paixão colorada

Zé Victor Castiel: "Alívio e futuro"

Não há motivos para comemorar o acesso

16/11/2017 - 07h00min

Atualizada em: 16/11/2017 - 07h00min


Zé Victor Castiel
Zé Victor Castiel
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Andre_avila / Agencia RBS

O que todos nós, torcedores do Internacional, nos perguntamos depois da volta para a Primeira Divisão é: por que não comemoramos? Qual a razão de estarmos decepcionados, ao invés de felizes? Por que o melhor sentimento que conseguimos nutrir agora é o de profundo alívio?

Não comemoramos porque, efetivamente, não há o que comemorar. A volta à elite, depois de mais uma atuação bizarra do time, é, simplesmente, a correção obrigatória de um problema criado pela diretoria do clube no ano de 2016.

A questão técnica é o menor dos problemas, porque pode ser corrigido com planejamento, criatividade, inteligência, transparência, coragem e muito trabalho. Devemos, no entanto, focar em problemas profundos de concepção política do clube. Organizar o Internacional é fundamental.

É daí, também, que vem a sensação de decepção, porque todos esperávamos um Inter diferente nesta Série B. Queríamos ver um time minimamente organizado, mas fomos obrigados a suportar o pragmatismo como prioridade, como se simplesmente subir fosse fazer o Inter voltar a ser um grande vencedor.

Árdua tarefa pela frente

O sentimento foi de alívio porque, vamos admitir, o Internacional jogou muito pouco este ano. O presidente Medeiros, já livre do fantasma da Série B, tem agora a árdua tarefa de reorganizar o Inter como clube, fazer escolhas e tomar decisões precisas e fundamentais sobre o futebol.


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