Opinião
André Baibich: os últimos três meses de Madson empolgam. Mas só os últimos três meses
Lateral que fechou com o Grêmio era contestado até conseguir se firmar na reta final do Brasileirão
O gremista que assistiu com atenção aos últimos três meses de Madson no Vasco deve estar ansioso por sua chegada ao time de Renato. A questão é saber se foi um trimestre em que esteve "de aniversário" em uma carreira que, até ali, passava longe de ser brilhante.
Madson cresceu com a chegada do técnico Zé Ricardo a São Januário. Passou a ser peça importante do setor mais confiável da equipe: a defesa. Antes, a trajetória no Vasco, onde está desde 2015 depois de ser revelado pelo Bahia, havia sido pontuada por contestações do torcedor.
Aos 25 anos, destaca-se pelo vigor físico e boa marcação, mas peca no acabamento das jogadas. A falta de qualidade de seus cruzamentos era uma reclamação frequente dos vascaínos. Por outro lado, a velocidade o rendeu o apelido de "Madson Bolt". Resta saber qual Madson desembarcou no Salgado Filho.
LADO ESQUERDO — O colega Leandro Behs relata que Odair Hellmann trabalhou a saída de bola do Inter pela esquerda, com Uendel e Camilo tabelando e se aproximando de D'Alessandro. Se a formação com Camilo aberto pelo lado se confirmar, aquela região do campo tende a ser onde o Inter costura as jogadas com passes curtos, até pelas características dos jogadores. No outro lado, com Pottker, a tendência é acelerar e partir em direção ao gol.
NICO — Nos treinos, Odair tem posicionado o uruguaio como um meia, atrás do centroavante Roger. É uma alternativa interessante. Nico já atuou assim em alguns de seus melhores momentos no Nacional-URU. Em um contra-ataque, por exemplo, pode se colocar às costas dos volantes adversários para receber a bola e conduzi-la em velocidade.