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Opinião

André Baibich: Três destaques do Grêmio na estreia no Gauchão

Matheus Henrique, Pepê e Lima tiveram boa participação no empate contra o São Luiz

18/01/2018 - 07h00min

Atualizada em: 18/01/2018 - 13h22min


André Baibich
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André Ávila / Agencia RBS

Foi uma estreia com nível apenas razoável de um time repleto de jovens. O Grêmio lamentou o gol sofrido nos acréscimos, mas o objetivo principal desta arrancada de Gauchão tem de ser a observação dos jogadores para eventual aproveitamento na equipe de cima. E o time de César Bueno teve alguns destaques importantes.

Matheus Henrique, autor do gol da partida no primeiro tempo, cresceu principalmente a partir da segunda etapa. Leve e de baixa estatura, parece ter se acostumado ao campo pesado ao longo do jogo e foi importante na saída de bola. Foi votado o melhor em campo pela equipe da Rádio Gaúcha.

Lima, que fez boa temporada no Ceará em 2017, apareceu bastante para o jogo. Foi escalado aberto pela esquerda e mostrou qualidade técnica nos passes e dribles, ainda que tenha pecado no acabamento das jogadas.

Mas ninguém jogou mais do que Pepê, posicionado pelo lado direito. Deu um passe precioso na origem do lance do gol e exibiu recursos de um jogador diferente, como num passe de calcanhar que "arredondou" uma jogada no segundo tempo. A conferir se manterá o ritmo na sequência do Gauchão.

WILLIAM POTTKER 1 — No início do ano, imaginava-se que o Inter negociaria William Pottker. Até aqui, não houve proposta pelo atacante, o que indica que há forte possibilidade de que permaneça. Que o clube, então, aproveite suas qualidades. Prejudicado por uma engrenagem torta, em que poucos conseguiram se firmar, não rendeu tudo que pode em 2017.

WILLIAM POTTKER 2 — Não creio que seja o posicionamento, aberto pela direita, o responsável pelos desempenhos insatisfatórios do ex-artilheiro da Ponte Preta. Pottker pode sair dali e arrancar em direção ao meio ou, até, infiltrar-se na área. Foi assim que se destacou no time de Campinas. O que lhe falta, como jogador de velocidade que não irá resolver tudo sozinho, é companhia para combinar jogadas e o acionar com passes precisos. Um time bem azeitado tende a ser a solução.


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