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Paixão colorada

Marcelo Carôllo: "Parece que encontramos um treinador"

O que observamos em 2018 é o mais perto que tivemos de um padrão de jogo em anos

23/01/2018 - 07h00min


Marcelo Carôllo
Marcelo Carôllo
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Mateus Bruxel / Agencia RBS

Nas últimas três temporadas, o Inter foi treinado por "437" profissionais diferentes. Foram tantas as mudanças no comando que não havia como nenhum conceito futebolístico criar raízes no Beira-Rio. O último treinador verdadeiro que tivemos, e lá se vão quase três anos, foi Diego Aguirre. O uruguaio foi demitido após ser eliminado _ por um gol _ na semifinal da Libertadores 2015. Dentre as metodologias que implementou, Aguirre ficou marcado por promover um "rodízio" no elenco, utilizando escalações diferentes jogo a jogo.

Odair Hellmann, nesse engatinhante 2018, já se apresenta simpático à ideia de rodar ao máximo o elenco. Talvez pela quantidade absurda de jogos que teremos neste início de ano, talvez por realmente acreditar na alternância de escalações como filosofia de trabalho.

Apesar da curta amostragem, é fácil de ver que o Inter deve jogar do mesmo jeito, independentemente dos 11 que iniciam o jogo. As figuras mudam, o esquema e o estilo seguem os mesmos. É o que mais perto tivemos de um padrão de jogo em anos. Parece que, tanto tempo depois, encontramos um treinador de verdade.

Nico é 10

Após passar a pré-temporada treinando na função de D'Alessandro, Nico saiu da "Nicolândia" de vez para assumir _ guardadas as devidas proporções _ a função de 10, jogando atrás da linha de atacantes. Como o Cabezón.

Contra o Noia, o uruguaio anotou um gol e uma assistência. Se confirmar, a melhora de Nico também será responsabilidade direta de Odair. Esse Colorado é só elogios ao seu treinador até aqui.


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