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Paixão colorada

Lelê Bortholacci: "Os erros de sempre na arbitragem"

CBF não faz seu papel de orientar os árbitros

24/10/2018 - 07h00min


Jefferson Botega / Agencia RBS
Infelizmente, Ricardo Marques Ribeiro foi o protagonista no empate do Inter no Beira-Rio

Quem me acompanha no Bola nas Costas da Rádio Atlântica desde 2008 sabe que uso a expressão "a banca paga e recebe" quando o assunto é arbitragem. Faz um tempo que me conscientizei de que os árbitros brasileiros erram para todos os lados. Uns para mais, outros para menos, é tanto erro que passei a não mais usar essa justificativa para insucesso do Inter.

Vamos deixar de fora o caso de 2005, pois naquela vez houve mudança na classificação no calar de uma noite de sábado (você consegue imaginar o STJD e a CBF funcionando numa noite de sábado?), além da remarcação de jogos. Me lembro direitinho: fui dormir líder e acordei em terceiro. Isso além do pênalti ignorado em Tinga contra o Corinthians. O próprio presidente corintiano à época, Alberto Dualib, disse em entrevista que o título havia sido "roubado".

Estou falando exclusivamente do baixo nível técnico da arbitragem. Dentro do campo. Já me convenci de que este é um dos muitos obstáculos que um time encontra. Exatamente: para ser campeão, além de todas as dificuldades do calendário bizarro do futebol brasileiro, um time tem de superar seus adversários "na bola", precisa ter excelente trabalho físico, montar um grupo de jogadores que tenha os mesmos objetivos e também passar por cima dos erros de arbitragem.

Tudo bem explicado

Com o Inter, está sendo assim este ano. Tivemos erros a nosso favor no turno. A banca recebeu. No returno, os erros são contra nós. A banca está pagando.Enquanto a arbitragem brasileira não se profissionalizar, perderemos horas discutindo erros que podem ser evitados.

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