Raquel Saliba: "A vacina deu lugar à confiança na camisa do Inter"

Reli minhas colunas aqui no Paixão Colorada e lembrei do quanto me vacinei sobre o Inter este ano. Nas vésperas dos jogos, dizia que a partida seria sempre complicada. A única realidade para mim, no início de 2018, era de que a nossa caminhada seria árdua. Sonhos? Os menores possíveis.

Aprovados, reprovados, merecem uma chance e moeda de troca: como foram os reforços do Inter em 2018Aprovados, reprovados, merecem uma chance e moeda de troca: como foram os reforços do Inter em 2018

Findado o Brasileirão, ainda tenho dificuldade em acreditar na nossa trajetória de retorno à elite do futebol nacional: terceiro colocado, vaga direta para a Libertadores, campanha sensacional em casa, pontuação histórica e chances reais de título até o fim. Que felicidade!

Mas o mais incrível de tudo é a volta da minha confiança na camisa. Não sei se esse fenômeno aconteceu com vocês, mas, em algum momento daquele 2016, rompeu um pedacinho do meu coração, aquele que dá ao torcedor a certeza da vitória. No lugar, estavam pessimismo e vacina. Afinal, é muito mais confortável se surpreender com um sucesso do que se decepcionar com um fracasso.

Só que esse pedacinho foi pro brejo. Agora sobrou apenas um coração confiante e orgulhoso do nosso Inter. Não me vacino mais. Não tenho mais medo do fracasso, porque sei que vamos lutar, como sempre foi, mas, agora, mais fortes do que nunca.

Amor dourado

Em tempo, gostaria de agradecer ao Rodrigo Dourado. Sei que provavelmente estaremos dizendo "até logo" ao nosso capitão em breve, por isso, aproveito o espaço para enaltecê-lo. Obrigada por todas as divididas, por lutar sempre, pelas palavras de alento, pelo respeito ao clube e, principalmente, por mostrar o teu talento com a camisa vermelha e branca do Internacional. Tu és um gigante!