Paixão colorada
Lelê Bortholacci: Vaga tranquila às quartas da Copa do Brasil
Em Belém, Inter controlou o jogo desde o início, sem correr riscos
Era só administrar. E foi o que o Inter fez. Controlou totalmente o jogo desde o início, não correu grandes riscos e teve sua tarefa facilitada pelo Paysandu, que entrou em campo com um só objetivo: não perder. No único momento em que o Papão quis ir pra cima, levou um contra-ataque, teve um jogador expulso e se complicou definitivamente.
Com um a mais, o Inter valorizou ainda mais a posse de bola e só esperou o tempo passar pra confirmar a classificação. O jogo era isso: um time que não queria perder contra outro que não precisava ganhar.
E só não terminou 0 a 0 porque Guerrero é goleador, que não costuma errar dentro da área. Vitória por 1 a 0, 4 a 1 no agregado, e o Inter está nas quartas da Copa do Brasil.
A estrela roubada
O ex-presidente do Corinthians, Alberto Dualib, deu mais uma entrevista escancarando o que todo mundo já sabe: o título brasileiro de 2005 foi roubado do Inter. Não bastando os jogos remarcados – que beneficiaram os paulistas –, ainda houve o vergonhoso jogo no Pacaembu, em que o então árbitro Márcio Rezende de Freitas não marcou um pênalti escandaloso em Tinga e ainda expulsou o jogador.
Foi e sempre será uma vergonha. Não foi um erro que decidiu um jogo mas, sim, um campeonato. Algo que nos causou um prejuízo incalculável, financeiro e institucional. Nunca esqueceremos a estrela de campeão que nos roubaram.