O plano da direção do Inter, que deve antecipar a renovação de contrato com D'Alessandro por mais um ano, é um grande acerto. Qualquer análise que se preze sobre as atuações coloradas neste ano mostra que o gringo segue sendo vital para o time, fazendo a diferença quando está em campo. É um jogador diferenciado, líder de vestiário, ídolo da torcida e com preparo físico bem acima da média pra sua idade, resultado dos cuidados que toma fora dos gramados. Profissional exemplar, que criou vínculos com o clube e com a cidade que nunca irão se apagar.

Simultaneamente a isso, o time seguirá, também, sendo testado sem ele, pois sabemos que o gringo não pode participar de todos os jogos do calendário. Vale lembrar que, no passado, já conseguimos uma boa sequência de excelentes resultados na sua ausência. Agora, com um grupo mais qualificado em relação à 2018, muito provavelmente reencontraremos este caminho.

E ainda há uma boa notícia, pelo menos para a torcida. Aquela possibilidade de D'Alessandro desfalcar o Inter em jogos importantes agora em julho não vai acontecer. O treinador Fernando Batista, da seleção olímpica da Argentina, decidiu não levar jogadores com mais de 23 anos para o Pan-Americano de Lima — e, assim, D'Ale fica inteiramente à disposição de Odair Hellmann para as disputas da Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores.

Melhor para o Inter

Ruim para o gringo, que ainda alimentava a esperança de voltar a disputar uma competição com a seleção de seu país, em que conquistou a medalha de ouro na Olimpíada de 2004. Mas ótimo para o Inter, pois estamos diante do mês mais difícil dos últimos anos.

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