A parada foi longa. E a ansiedade cresceu muito, principalmente nos últimos dias. Chegou a hora da verdade na Libertadores: os mata-matas. E com o ingrediente que faz toda a diferença, o gol qualificado. O Inter começa a disputa por uma vaga nas quartas de final contra um velho conhecido, o Nacional-URU, jogando fora de casa e com o mesmo objetivo que teve no enfrentamento com o Palmeiras pela Copa do Brasil: voltar vivo para o segundo jogo. 

Mas como está dito ali em cima, na Libertadores o gol marcado fora de casa é critério de desempate, por isso, a postura do time de Odair Hellmann tem que ser outra em relação ao jogo do Allianz Parque. Entrar em campo apenas pensando em não perder, pode ser fatal. É jogo para se impor. Jogar como time grande que o Inter é. Abusar da força física – exatamente como os times uruguaios fazem como poucos – e saber a hora certa de atacar. 

Por isso, concordo com a escalação de Patrick. Outro acerto é a utilização de D'Alessandro. O gringo gosta desse tipo de jogo e pode ser o grande trunfo nestes primeiros 90 minutos.

O renascer de Nico López

O jejum é longo, mas o uruguaio segue titular e com toda a confiança do treinador. A noite de hoje tem um gosto especial para ele. Joga contra o time que o formou. Quem sabe não é justamente nesta noite o reencontro de Nico López com os gols? A famosa "lei do ex" poderia aparecer na fria Montevidéu. 

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