Três anos depois, estamos de volta a uma semifinal da Copa do Brasil. Diferentemente de 2016, quando dividíamos a atenção com a prioridade de não cair para a Série B do Brasileirão, hoje estamos 100% focados nesta competição, até porque a Libertadores é só daqui a duas semanas. 

Pela frente, o maior campeão do torneio, o Rei da Copa do Brasil. Que, casualmente, enfrenta uma situação muito parecida com a nossa de 2016. Um time cobrado por sua torcida pela péssima situação no Brasileirão, recém eliminado pelo River Plate na Libertadores e que tem seu treinador enfrentando a maior pressão desta sua passagem pelo clube mineiro. 

Engana-se quem acha que haverá alguma facilidade para o Inter, em virtude desta suposta “crise” do adversário. Se há uma oportunidade pra darem a volta por cima, é hoje. O Cruzeiro vai atacar desde o começo, e o primeiro grande desafio colorado da noite é segurar esta inevitável pressão inicial. Passando por isso, a probabilidade de sucesso aumenta gradativamente.

Consistência e ousadia

Se o Inter não vence fora de casa no Brasileirão, nas Copas tem ótimo aproveitamento. E só não está invicto por uma falha de marcação que resultou no gol do Palmeiras na fase anterior. Mas, neste mesmo jogo, atacou muito pouco o adversário. Não creio que isso se repita hoje à noite. 

Mantendo a consistência defensiva atual, o time de Odair Hellmann voltará vivo de Belo Horizonte. Se, além disso, ousar mais e souber explorar as fragilidades técnicas e “extracampo” do Cruzeiro, a noite pode terminar feliz para todos os colorados.

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