Já seria difícil ao natural, mas, com acontecimentos estranhos, tudo piorou. O que era para ser um jogo definitivo para o futuro da disputa do título, transformou-se num "ataque-defesa" desde a expulsão de Bruno num lance de pênalti que eu até concordo que foi, mas que até agora estou esperando a justificativa para o cartão vermelho. 

Se jogar contra o líder do Brasileirão já é complicado em 11 contra 11, com um a menos fica praticamente impossível. Mas o Inter seguiu e, na primeira chegada na área, Guerrero foi deslocado por Rodrigo Caio que, em momento algum, tinha chance de chegar na bola, agarra o peruano e ainda acerta o joelho na perna do nosso centroavante. Pênalti não marcado por um arbitro que estava a dois metros do lance. E o VAR? Nada. 

Ou, talvez, tenha chamado o glorioso árbitro Fifa Luiz Flavio de Oliveira, mas... ele nem foi até o monitor verificar o lance. Para que, né? Segue o jogo e, na sequência, Guerrero dividiu com Rodrigo Caio e Arão e saiu sangrando. Reclamou com a arbitragem. Nada é feito. Guerrero, já irritado pelo pênalti não marcado, mostrou o dedo médio para arbitragem e foi expulso. Rodrigo Caio colocou uma touca daquelas para "estancar sangramento" — mas voltou do intervalo sem ela. 

Tudo normal, para alguns. Com nove em campo, o Inter ainda empatou, mostrando raça e entrega acima da média. Mas sucumbiu à superioridade técnica e numérica do Flamengo. Que o time de Jorge de Jesus é melhor, não tenho dúvidas. Mas saber que o árbitro não foi ver as imagens do VAR, num jogo tão cheio de acontecimentos, fica estranho.

Escolhas que eu não entendo 

Não existe nenhuma sensatez em analisar o resultado de um jogo onde o líder do campeonato joga boa parte do tempo com dois a mais, mas, mesmo assim, não consigo entender as opções por Klaus e Zeca, à frente de Bruno Fuchs e Heitor. São coisas que só os treinamentos explicam.

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