Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: a obrigação da vitória
Se o Inter ainda quer que o torcedor sonhe com alguma coisa este ano, precisa voltar a Porto Alegre com os três pontos
O empate de sábado transformou em obrigação a vitória contra o CSA, nesta quarta-feira (8)(9), em Maceió. Sim, obrigação. Se o Inter ainda quer que o torcedor sonhe com alguma coisa este ano, precisa voltar a Porto Alegre com pelo menos quatro pontos dos seis que foi disputar fora de casa.
Nos últimos três jogos pelo Brasileirão, uma derrota e dois empates. Míseros dois pontos. O G-4 já não é mais alcançado com apenas uma vitória. Imagine sem ela... Para completar, o adversário de amanhã é um dos times mais fracos da competição, que não consegue sair da zona de rebaixamento.
Não há outro resultado aceitável além da vitória. Espero, sinceramente, que ela se efetive não apenas no placar, mas também no futebol jogado, mostrando ímpeto e vontade de vencer, como essa torcida e essa camisa merecem.
Gre-Nal de aspirantes
Fui ao Beira-Rio para conferir o primeiro Gre-Nal da decisão do Brasileiro de Aspirantes. O Internacional tem bons valores, alguns já conhecidos da torcida como o goleiro Keiller – que foi o melhor em campo, pegando pênalti e fazendo defesas de alta técnica –, o zagueiro Roberto e o centroavante Pedro Lucas.
Além de outros com potencial para ser aproveitados no grupo principal, como o lateral esquerdo Erik e o atacante Netto, que jogam, no mínimo, a mesma coisa que alguns profissionais. Mas sabemos que, no Inter, essas coisas demoram...
A nota negativa da noite foi a arbitragem, que se complicou num jogo sem nenhuma pressão, deixou de marcar um pênalti escandaloso para o Inter e queria aparecer mais do que os jogadores. Parece que a arbitragem vem mal preparada desde cedo.