De maneira geral, 2020 não deverá ser um ano muito fácil. Ameaça de 3ª Guerra Mundial, aquecimento global e, no meio de tudo isso, o Inter com a missão de revolucionar seu estilo de jogo e reformular o elenco tendo pouco dinheiro em caixa para contratações espetaculares. Então, se não vai ser fácil para ninguém, para os colorados será um desafio um tanto maior.

Será preciso, portanto, muita paciência. Não se cria um time vencedor do dia para noite, e no meio do caminho costumam existir obstáculos — alguns tão complicados quanto dar uma janelinha em Rodrigo Moledo. Haverá desempenhos frustrantes, uma ou outra derrota inesperada. Na última vez em que o Colorado tentou se reinventar, sob o comando de Diego Aguirre, essa paciência foi curta.

Tudo bem que Aguirre não se ajudou muito, e talvez tenha exagerado no célebre rodízio de jogadores. Mas, junto ao rodízio, muita coisa boa da proposta pelo ex-técnico foi abandonada, como a busca de um jogo de mais posse e toque de bola — que agora tentaremos recuperar.

Altos e baixos

Tudo seria mais simples se houvesse dinheiro de sobra para atender a todos os pedidos do novo técnico Eduardo Coudet e renovar o elenco junto, mas as vacas andam magras feito uma bandeira de escanteio. Assim, é bom se preparar desde já para um ano de altos e baixos, ajustes, erros e acertos.

Não deverá ser fácil ser colorado em 2020. Mas algumas das maiores conquistas do Inter vieram à custa de grandes dificuldades, e o Barcelona está aí para provar.

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