Paixão colorada
Lelê Bortholacci: o empate do Inter em Erechim deixou muitas lições para o futuro
Eduardo Coudet escalou uma equipe alternativa para o duelo contra o Ypiranga
Como a grande maioria dos jogos que terminam em 0 a 0, o empate de sábado à noite do Inter com o Ypiranga foi daqueles duros de ver. Com os dois times já classificados, depois da derrota do Juventude para o Pelotas, era inevitável que houvesse um relaxamento. Ainda mais no caso de dois times que faziam apenas o quarto jogo da temporada.
Como Eduardo Coudet escalou novamente os reservas, pensei que a vontade de mostrar serviço faria a diferença. Não fez. O Inter foi lento, atrapalhado e não conseguiu criar quase nada, trazendo péssimas lembranças de um passado não muito distante. Também temos de considerar que era o time reserva, com jogadores estreando — alguns jogando pela primeira vez como profissionais —, e não podemos fazer cobranças fortes com tão pouco tempo de trabalho.
Assim como a vitória em Ijuí, o empate de Erechim deixou muitas lições neste inicio de temporada. E mostrou também problemas que, obrigatoriamente, precisam ser solucionados, se quisermos almejar alguma conquista neste ano.
Não aprende
A Conmebol parece que não aprende. Com menos de 48 horas para a estreia do Inter na pré-Libertadores, resolveram mudar o horário do jogo, prejudicando toda logística já montada pelo clube. Por que não fizeram isso antes?
Entendo que a situação no Chile é delicada, e a medida foi tomada por um pedido da polícia. Mas, se não há condição para a realização da partida em Santiago, que esse tipo de decisão seja tomada com a maior antecedência possível.