Quando o árbitro Fernando Rapallini apitar o início do jogo nesta quinta-feira (12), uma nova página da história do Gre-Nal estará sendo escrita. Sim, eu sei que isso acontece a cada clássico jogado, mas este é diferente. Pela primeira vez, valerá pela Libertadores, a obsessão anual de todos os gaúchos. 

Será que, justamente neste clássico tão especial, o Inter voltará a triunfar na casa do adversário? Apesar do favoritismo do Grêmio, eu acredito que, sim, pode acontecer. Mesmo que o time formado por Eduardo Coudet esteja ainda em fase de construção, ele apresenta evolução constante. E mostra que o Inter voltou a ser quem propõem o jogo dentro e fora de casa. Essa semana, inclusive, o treinador argentino disse que "sacará do time quem atuar de forma diferente fora de casa". Isso é muito entusiasmante. 

O fator motivacional tem um algo a mais: tanto o treinador quanto os jogadores que chegaram recentemente já entenderam o tamanho do Gre-Nal, o caráter histórico desta quinta-feira e que estamos apenas na segunda rodada de uma fase com seis jogos.

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Todos sabemos bem o sentimento de um mata-mata e o quanto nos incomoda ser eliminado pelo rival. Mas nesta quinta-feira nenhum dos dois corre esse risco. Por isso, estou convencido de que temos tudo para um duelo franco, com os dois lados priorizando a vitória. Definitivamente, esse não é o maior Gre-Nal da história mas, sem nenhuma dúvida, ele é muito especial. É o jogo que todos querem ganhar, na competição que todos querem ganhar.