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Paixão colorada

Lelê Bortholacci: a nova realidade do futebol mundial

A parada brusca pegou todos os clubes de surpresa

03/04/2020 - 09h00min


Divulgação / Inter
Como já sabemos, independentemente do prazo, a bola vai demorar para rolar

Eu não tenho nenhuma dúvida que o mundo mudará com este episódio que estamos vivendo. Seja nos costumes das pessoas, na economia e, obviamente, no futebol. A parada brusca, sem prévio aviso, pegou todos os clubes de surpresa. 

Sem jogos, sem bilheteria, sem receitas provenientes dos patrocinadores — que não aparecem se o time está inativo — e sócios deixando de pagar mensalidades. Toda a engrenagem foi afetada. Pior do que isso. Não há previsão de volta.

Como já sabemos que — independentemente do prazo, a bola vai demorar para rolar — o mundo enfrentará uma recessão econômica, é impossível que isso não reflita no futebol. E, novamente, toda a engrenagem será afetada. Os patrocinadores diminuindo seus investimentos, pois sabemos que o marketing sempre é um dos primeiros itens que uma empresa diminui quando o bolso aperta, o público com menos poder aquisitivo e o clube com menos receitas.

E isso torna impossível de se manterem as cifras que hoje são pagas aos jogadores. Se clubes do primeiro mundo já estão cogitando reduções salariais, por aqui não deverá ser diferente. Claro que são apenas hipóteses, mas garanto que os gestores do futebol brasileiro já pensam bastante nisso.

Três planos de ações

No caso do nosso Colorado, merece aplausos a iniciativa da diretoria em preparar planos de ações diferentes para três possíveis datas de retomada das atividades. A incerteza é grande. Quanto mais cenários forem estudados, melhor o clube vai encarar a nova realidade do futebol mundial. 


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