Olho na Copa
Como está o mapa do futebol na América do Sul esperando a Libertadores?
Conmebol terá de acertar vários pontos para a retomada da competição
Será que a Libertadores volta em setembro? É o desejo da entidade que comanda o futebol sul-americano. A questão povoa o imaginário dos torcedores de Grêmio e Inter. Justamente porque a lembrança mais recente do clássico é justamente o encontro no dia 12 de março na Arena, último jogo com torcida nos estádios do Rio Grande do Sul. Vale lembrar que o próximo encontro entre gremistas e colorados será na abertura do segundo turno do grupo E, uma partida após a retomada.
Cada um dos dez países da competição tem a sua peculiaridade durante a pandemia. A ideia de realizar os duelos em sede única, como vai fazer a Uefa com a Liga dos Campeões, tendo o Uruguai como palco, me parece muito interessante. O retorno do futebol no país vizinho será marcado com Peñarol e Nacional em 1º de agosto.
Levantamento feito pelo colega Filipe Duarte aqui em GaúchaZH mostra que a Argentina está em quarentena com números em alta. As equipes ainda estão sem atividades. Bolívia e Venezuela também não liberaram a retomada. No Chile, o pico foi em junho. O país tem a maior média na América do Sul. Volta em agosto. Assim como acontece em Paraguai e Peru. Na Colômbia, o futebol só retorna em setembro. E o Equador, que teve recorde de mortes em maio, liberou treinos em junho.
Ainda há tempo para a Conmebol ajustar todos os detalhes, que nao são poucos, até o momento do segundo Gre-Nal da fase de grupos. Até lá, ficará na lembrança o 0 a 0, com grande confusão no final.