Usando o time considerado titular, o Inter venceu o Aimoré e garantiu sua presença na semifinal do turno. Mesmo considerando a diferença técnica para o adversário, os 2 a 0, nem de perto, demonstram o que foi a superioridade colorada. Méritos do jovem goleiro Luis Felipe — coincidentemente, cria da base colorada —, que impediu uma goleada histórica, com grandes defesas.

Bruno Fuchs, fazendo a bola sair "mais redonda" lá de trás, e Thiago Galhardo, dando muito mais vitalidade ao time na frente, aumentaram o controle de jogo colorado. No caso de Galhardo, além de boa movimentação, tanto no ataque quanto na marcação, o time recupera um de seus principais ativos, que é o centroavante Paolo Guerrero. Com a parceria, o peruano sai do "isolamento" e, por consequência, recebe mais a bola em condições de arremate, que é o seu ponto forte.

Resultado: dois gols e outras chances criadas. Mesmo que Coudet siga — e vai seguir — realizando testes neste período, ele sabe que a melhor formação do Internacional tem como objetivo fazer a bola chegar a Paolo Guerrero, como ocorreu na quarta à tarde.

Coudet estava certo
Bastou um gramado em condições e voltamos a ver o time trocando passes em todas as zonas do campo e criando chances de gol. Não vou me iludir que será sempre assim — pois sabemos que encontraremos gramados ruins em breve —, mas reencontrar o caminho daquela proposta de jogo que nos empolgava em março é um passo importante nessa volta do futebol.