Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: erros que ofuscam a história
É uma pena que um jogo que tinha tudo para se tornar histórico pela incrível marca atingida por Messi também vá ser lembrado por uma arbitragem péssima
Na última terça-feira, pude ver uma parte do jogo entre Barcelona x Atlético de Madrid. Mesmo que as transmissões de TV tenham perdido o caráter de espetáculo com a ausência do público nos estádios — o que também deixou o futebol mais “frio” —, sempre é bom poder ver Messi jogar.
Neste jogo, ele poderia marcar seu 700° gol como profissional. E o fez. Numa cobrança de pênalti com cavadinha, demonstrando frieza e confiança dignas de quem já foi eleito o melhor jogador do mundo por seis vezes. Mas, por incrível que pareça, o que mais chamou a atenção no jogo não foi o gol histórico de Messi e sim a marcação de dois pênaltis inexistentes.
Três dos quatro gols do empate em 2 a 2 foram de pênalti, um deles justamente o que originou o gol do argentino. Todos foram lances absolutamente normais, mas que o árbitro do jogo apontou para a marca penal com a convicção de quem não tinha nenhuma dúvida da existência das faltas. Só que o replay mostrou que em nenhum dos lances houve irregularidades. E nem o VAR fez o juizão mudar de opinião.
Difícil de entender
Foi vergonhoso. É realmente uma pena que um jogo que tinha tudo para se tornar histórico pela incrível marca atingida também vá ser lembrado por uma arbitragem péssima, que nem com a tecnologia conseguiu enxergar o que todo mundo enxergou.
E isso tudo aconteceu no futebol espanhol, um dos mais ricos e festejados do mundo. Será que vai demorar tanto assim pra tecnologia corrigir de uma vez por todas os erros de arbitragem, como os que vimos na última terça-feira?