Largar bem no campeonato mais longo da temporada é o objetivo de qualquer treinador que atue no Brasil. Quando essa largada resulta na liderança, e ainda vem acompanhada de uma semana inteira de treinos, aí o pacote não poderia estar mais completo.

Depois das tormentas causadas pela eliminação do Gauchão e pela lesão de Paolo Guerrero, Eduardo Coudet terá paz, tranquilidade e tempo para trabalhar. E ele sabe que tem bastante coisa pra ajustar. As duas vitórias sem o goleador do campeonato já fizeram seu substituto marcar os mesmos três gols e se firmar definitivamente no time.

Mas a de sábado, principalmente, mostrou que se o Inter realmente quiser brigar pelo título, vai ter de encontrar soluções para o ataque. A manutenção do placar mínimo contra o Atlético-MG exigiu bastante da parte defensiva — que, aliás, vai muito bem, obrigado —  mas ficou faltando algo lá na frente.

Thiago Galhardo rendeu muito bem, mas não consegue reter a bola como Guerrero. Precisa de uma parceria melhor, que possa lhe auxiliar nessa retenção e, acima de tudo, dê velocidade ao contra-ataque. Marcos Guilherme não está conseguindo fazer isso. E Peglow começou a mostrar o que já vimos na seleção sub 20: é acima da média.

Quem será a solução?

Talvez esteja aí a solução. Ou, quem sabe, Yuri Alberto pode ter sua primeira chance. Há uma semana inteira para testes. Encontrar a melhor opção para jogar ao lado de Galhardo deve ser a prioridade de Coudet.