A derrota do último domingo (13) foi a mais dolorosa da Era Coudet. Sim, eu sei que os Gre-Nais perdidos também doeram. Mas, no caso do Grêmio, sabemos que há mais qualidade técnica em relação ao Goiás. O vexame de Goiânia foi a grande ducha de água fria do ano - principalmente para quem, como eu, insistia em se empolgar com a possibilidade de título no Brasileirão.

Perder para o lanterna, do jeito que foi, causou uma frustração muito grande na torcida. Foi tão constrangedor que nem dá para apontar um ou outro culpado, como geralmente fazemos. Foi um naufrágio completo. Nada, nem ninguém, se salvou.

Só há uma possibilidade de apagar da memória dos colorados o que houve domingo: vencer o América de Cali, na quarta-feira (16), na retomada da Libertadores. Sei que vamos a campo com um time bem diferente do que jogou as outras partidas do torneio continental, antes da parada, mas a vitória é essencial.

Se considerarmos o último resultado como algo fora da curva, dentro do que temos visto do Inter de Coudet, temos grande chance de sucesso contra o time colombiano. Mas isso, quem precisa nos mostrar são os jogadores.

Tem coisa para rever, sim

Nosso treinador também precisa mostrar serviço. Por mais que o argentino esteja fazendo um ótimo trabalho, deve começar a rever algumas insistências que não estão dando resultado.

Uma derrota como a de domingo deixa muitas lições. Se o Inter aprendeu, saberemos nesta quarta.