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Mistério

Luciano Périco: o dilema de Eduardo Coudet entre o gringo, o guri e o velocista

Treinador terá pelo menos três opções para ser o parceiro de Thiago Galhardo contra o Ceará

10/09/2020 - 09h00min


Luciano Périco
Luciano Périco
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Isadora Neumann / Agencia RBS
Técnico colorado tem várias opções para formar o ataque contra os cearenses

O Inter deve estar preparado para encarar uma baita retranca do Ceará na noite desta quinta-feira (10), no Beira-Rio. O atual campeão da Copa do Nordeste chega a Porto Alegre cheio de desfalques, incluindo o técnico Guto Ferreira, que foi expulso na derrota para o Santos final de semana. Vitória é o único resultado que interessa para o Colorado. A forma como ocorreu o empate contra o Bahia deve ter servido de lição para o time manter o foco até o final da partida.

Para montar a equipe, a ótima notícia para Eduardo Coudet é a possibilidade de poder contar com Johnny como primeiro volante. Ele saiu de campo em Fortaleza sentindo a coxa direita. Nada que vai tirar o guri de combate. Com isso, o treinador não precisa mexer na zaga, deixando Zé Gabriel ao lado de Cuesta. Aliás, o jovem zagueiro não deve se abalar pelo erro cometido no último jogo na jogada do primeiro gol do Bahia. Que tenha servido de alerta para ter mais atenção na saída de bola.

Há uma grande expectativa para saber quem será o parceiro de Thiago Galhardo, que vive uma fase iluminada no ataque colorado. O mistério feito por Coudet é a escolha entre D’Alessandro, Peglow ou Marcos Guilherme. Tudo indica que ainda não será a hora de Abel Hernández começando como titular. O uruguaio poder ser opção para o segundo tempo. Já o argentino Leandro Fernandez está regularizado no BID e pode estrear.

A escolha pela manutenção de D’Alessandro indica aceleração da bola e qualidade no passe, quesitos fundamentais para furar qualquer ferrolho. A questão é se o camisa 10 deveria começar a segunda partida consecutiva em virtude de desgastes físicos. Com Peglow, o time ganha mais verticalidade em direção a meta adversária. Aumenta o poder de fogo do ataque. E Marcos Guilherme parece a opção menos eficaz para furar a defesa fechada do Vozão. Não haverá espaço para a sua velocidade. E ele perdeu pontos importantes quando desperdiçou uma chance na cara do gol contra o Bahia. Colocando na balança todas as questões, penso que a manutenção de D’Ale iniciando como titular seja a melhor alternativa.
 


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