A gordura acabou e o time acordou. Só a vitória nos manteria entre os primeiros da tabela. E ela aconteceu. Antes da bola rolar, Coudet surpreendeu colocando Zé Gabriel na zaga e Pottker no ataque. O jogo começou feio com muitos erros individuais. Mas aí a qualidade apareceu e a consequência óbvia foi o gol. Ou melhor; os gols. Heitor fez um cruzamento perfeito, na pequena área, exatamente na cabeça de Galhardo. Aí vira covardia. Logo na sequência, foi a vez de Edenilson fazer quase a mesma coisa. A diferença foi que o artilheiro se posicionou atrás da linha da bola e com isso se livrou da marcação adversária: 2 a 0. 

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Em ambos os lances, ficou nítida a inteligência dos jogadores que levantaram a cabeça pra procurar o deslocamento de Galhardo. Parece óbvio de tão lógico. Assim como deixar o goleador do campeonato o mais próximo possível do gol, aumenta consideravelmente a possibilidade de vitória. Incrível, não é mesmo?

Vantagem adquirida cedo, a administração do resultado passou a ser o objetivo. Até porque todo mundo já se deu conta que esse calendário exige demais da parte física dos jogadores. Nomes como Boschilla e Galhardo - dois dos que mais jogaram na temporada - foram corretamente poupados, novos teste foram feitos e o Internacional voltou a vencer no Brasileirão, recuperando a vice-liderança.