Todo mundo torceu o nariz para a escalação de William Pottker para encarar o Bragantino. O desempenho do atacante tem sido muito abaixo da necessidade do Inter. Na verdade, ele não foi bem mesmo. Pouco produziu. Mas a escalação do camisa 7 pelo flanco direito, acabou empurrando Thiago Galhardo para mais perto da meta adversária. Foi o detalhe definitivo, que fez toda a diferença na partida. Por linhas tortas, um aparente erro, que se transformou no maior acerto de Eduardo Coudet. 

A abertura do marcador também teve o dedo do treinador, que manteve Heitor na lateral-direita ao invés de reconduzir Rodinei. O guri fez um cruzamento cirúrgico para Thiago Galhardo, dentro da pequena área para meter na rede do Bragantino. No segundo gol, um cenário parecido. Bola cruzada com perfeição por Edenilson na direita, encontrando a cabeça do goleador do Brasileirão no miolo da zaga paulista. 

O Colorado foi efetivo no primeiro tempo. Aproveitou com eficiencia as chances que teve. Na etapa final, a proposta foi de administração do resultado. Com pouca qualidade, o Bragantino arriscou mais, sem efeito prático. Coudet fechou a casinha para não correr riscos. Retirou Thiago Galhardo e Patrick para as entradas de D'Alessandro e Moledo. Com isso, Zé Gabriel foi atuar no meio-campo ao lado de Lindoso. Dos homens de meio, Boschilia teve uma atuação apenas discreta. O resultado positivo em Bragança Paulista valeu muito pelos três pontos somados na tabela para encostar no líder Atlético-MG.