Outubro chega com mais uma competição no horizonte. Além do Brasileirão e da Libertadores, que já estão a pleno, teremos pela frente a milionária Copa do Brasil. Com a queda de rendimento que o Inter vem tendo nas últimas partidas, o técnico Eduardo Coudet vai ter que entrar em ação para encontrar alternativas para melhorar o desempenho.

A perda de Saravia até o final da temporada indica uma disputa por posição entre Rodinei e Heitor. Pelas últimas amostragens, o guri da base vem dando conta do recado nos recentes desafios. Merece ter uma sequência na equipe titular. Na zaga, os duelos contra América de Cali-COL e Gre-Nal apenas confirmaram que a parceria ideal é entre Rodrigo Moledo e Víctor Cuesta. Cada um, ao seu estilo, se complementam.

A provável saída de Edenilson para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, abre uma brecha em função importante na equipe colorada. É muito complicado segurar o jogador, que pode fazer a sua independência financeira com a transferência para o exterior. Os dirigentes já deixaram claro que não será buscado nenhum reforço. Não há recursos financeiros para colocar na contratação de um novo atleta. Hora de recorrer a base. Do atual grupo, Nonato tem as credenciais para assumir o posto de Edenilson.

Outra questão que Eduardo Coudet precisa decidir é sobre a situação de D’Alessandro. De alguma forma, o treinador colorado terá de encontrar um modo melhor de utilizar o gringo. Não adianta colocar o camisa 10 em campo somente quando a equipe já está perdendo. Se pegarmos o Gre-Nal 428 como exemplo, foi nítida a melhora do desempenho. Na batalha entre a intensidade e a qualidade, sempre fico com a segunda opção. 

E por fim, Thiago Galhardo deve jogar perto da meta adversária. Com o desempenho nos últimos jogos, Abel Hernández não tomou conta da posição. Coudet necessita colocar a mão na massa.