Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: futuro do Inter na mão dos conselheiros
Eleição presidencial colorada começou na quinta-feira e segue até esta sexta
Começou na quinta-feira (26) e vai até as 17h desta sexta o primeiro turno da eleição para o próximo presidente do Inter e seu respectivo Conselho de Gestão. Os dois mais votados vão para o segundo turno, aí com a escolha dos sócios.
Apesar de constar no estatuto, o voto secreto desta fase do pleito me causa um certo desconforto. Isso porque, diferentemente de eleições políticas, em um clube os conselheiros são representantes dos sócios e, por isso, devem satisfações a quem representam. Bem simples. Tomara que isso seja revisto para o futuro.
Pelo levantamento feito pelos colegas de GZH, o resultado é totalmente imprevisível. Os quatro candidatos têm chances reais de avançar ao pátio. E isso é a prova definitiva de como o Inter está dividido internamente.
Não há mais como negar que o novo presidente terá duas prioridades urgentes: a reconstrução do departamento de futebol e a pacificação política. Primeiro, claro, o futebol. Reestruturar e – de uma vez por todas – profissionalizar o departamento mais importante do clube, que hoje se mostra completamente à deriva.
É obrigatória a criação de uma comissão permanente e um projeto de futebol moderno, de longo prazo, com ciência e tecnologia orientando as contratações.
Hora da conversa
Na parte politica, será necessário chamar os movimentos derrotados para conversar e ver o que podem ter de boas ideias, pois elas sempre existem. União e pacificação depois das eleições serão essenciais para o futuro do Internacional. Espero, sinceramente, que assim seja.