Da série "eu já sabia", a eleição colorada foi para o pior dos lados. O de fora do clube. Ao ser cassada pela Comissão Eleitoral, a Chapa 3 foi na Justiça comum buscar o direito de ainda poder concorrer. Uma atitude totalmente desnecessária. Se a última instância dentro do clube é a Comissão Eleitoral, e ela decidiu pela cassação, o assunto deve ser encerrado ali.

Ir além não me parece uma atitude de quem quer "o bem do Internacional em primeiro lugar". Que fique bem claro que admiro o coloradismo do Dr. José Aquino, pois nos meus oito anos de conselheiro vi grandes manifestações dele. Mas se as regras do clube – que estão no estatuto e no regimento interno – não bastam, então para que existem?

Nesta mesma eleição, vi candidato a conselheiro ter sua candidatura cassada por uma falha – involuntária – no pagamento de uma mensalidade. Ele lamentou o erro e aceitou a decisão. Como deve ser.

A entrada da Chapa 3 na Justiça comum tem como réu o próprio clube. É o nome do Inter sendo exposto de uma forma que nunca imaginei. Lamentável para a instituição e, principalmente, para nós, torcedores, que além de não ganharmos nada dentro do campo, ainda vemos – mais uma vez – interesses pessoais sendo colocadas à frente dos do clube. Um desfecho triste para uma eleição que nem deveria estar acontecendo neste período.

Ah, vale lembrar. Neste sábado, às 19h, tem jogo contra o Botafogo pelo Brasileirão!