É quase consenso de que o Inter, na derrota para o Boca Juniors pela Libertadores, confrontando com ele mesmo nas últimas partidas, melhorou de desempenho. Só que o grande problema é que a régua de  é muito baixa. A única vitória da atual era Abel Braga foi na desclassificado para o América-MG nos pênaltis dentro do Horto. Mas o time não jogou bem. Conseguiu o 1 a 0 somente no último lance com Yuri Alberto. 

Nada pode ser pior do que a atuação apática, que o Colorado teve contra o Atlético-GO. Filme de terror em pleno no sábado à noite. Um time desinteressado. Ou é possível destacar o desempenho fraquíssimo, quando tomou virada de 2 a 1 do Fluminense, de Odair Hellmann, dentro do Beira-Rio. Ainda tem o show de horrores, na derrota para o Santos, que teve muitos desfalques por problemas de covid-19. 

Vamos combinar que o desempenho do Inter já estava em queda nos últimos jogos de Eduardo Coudet no comando técnico. Os exemplos nítidos são o empate com o fraco Coritiba em casa e o resultado negativo para o Corinthians dentro do Itaquerão. A última imagem de bom desempenho colorado na temporada 2020 foi no empate com o Flamengo, 2 a 2, lá em 25 de outubro. 

A grande questão é por onde vai começar a recuperação do futebol colorado? Sinceramente, não vejo uma luz no fim do túnel. Os gols sumiram. Terá que ser na base da superação permanente para buscar algo no jogo de volta na Bombonera ou no duelo complicado contra o Atlético-MG, de Jorge Sampaoli, pelo Brasileirão. O Inter tem uma missão quase impossível pela frente.