Foi uma vitória com a mão de Abel. A opção por Maurício na vaga de Patrick manteve o equilíbrio do time, era o único jogador canhoto. Ele não tem a mesma característica de força e de jogar próximo à linha lateral como Patrick, mas deu a opção de inversão de lado entre ele e Caio Vidal em diversos momentos. E deu certo.

Atacando pelos dois lados, o Inter amassou o Vasco desde o início e conseguiu seu gol cedo. O calor de 30°C e o desgaste de ter jogado com 10 jogadores por 65 minutos na última quarta-feira (10) fez o time recuar para administrar a vantagem.

Para o torcedor, um sofrimento. Mas, dentro do campo, a única vez que o Vasco conseguiu entrar em nossa área teve um pênalti completamente inexistente marcado a seu favor, num lance bizarro, onde o atacante vascaíno tropeçou no gramado, mas o árbitro deu a falta e ainda amarelou Cuesta, tirando-o do jogo decisivo contra o Flamengo na semana que vem.

O VAR chamou — e quando chama, é porque há erro na marcação de campo —, o replay na TV mostrava nitidamente que não há toque de Cuesta. Mas, mesmo assim, o glorioso Flávio Rodrigues de Souza confirmou o pênalti. Mas há quem afirme que o campeonato está "armado" para o Inter. Coitados.

Pênalti cobrado para fora. Na sequência, gol de Galhardo em sua volta, e o Inter de Abel reencontrou a vitória. Chegaremos ao Maracanã na liderança. Uma vitória nos dará o título. Mas o adversário é o mais difícil de todos. Não vai ser fácil, mas nunca duvide do Internacional quando ele é comandado por Abel Braga.