Muito cedo, o Inter de Miguel Ángel Ramírez abriu o marcador no Bento Freitas com Abel Hernández. Parecia que o duelo contra o Brasil seria de facilidades. Engano. O Xavante manteve a tranquilidade e buscou o empate. Terminou melhor a primeira etapa. Peglow pouco produziu e acabou sendo substituído por Patrick no intervalo. Se o período é marcado por testes, foi uma chance perdida pelo guri.

Na direita, Marcos Guilherme também repetiu a atuação de pouca inspiração. Caio Vidal foi colocado por Ramírez aos 20 minutos do segundo tempo e deu nova dinâmica pelo flanco. 

No meio-campo, Maurício ficou abaixo do desempenho da partida com o Caxias, quando recebeu elogios do treinador. Mostrou qualidade quando fez a jogada pela esquerda no gol de Dourado. Merece sequência. Vale destacar que Praxedes entrou ligado na partida. Com muita movimentação e boas conclusões a meta de Matheus Nogueira.

Na etapa final, o Brasil voltou ameaçando mais a meta de Marcelo Lomba. Depois acabou cansando e o Colorado tomou conta da partida. Mas quase no final, Netto teve a chance de empatar. Vale a ressalva da condição do gramado, ruim para os dois times. 

Importante destacar o desempenho da zaga de Lucas Ribeiro e Victor Cuesta. Em resumo, mais uma vez, os conceitos do jogo de posição colocado por Ramírez ficaram visíveis em campo. Não foi uma grande atuação colorada. 

O sistema ainda necessita de rodagem para ficar mais afinado. Óbvio que está sendo muito importante conseguir implantar uma nova filosofia com resultados positivos. Claro que Ramírez ainda precisa definir os titulares em algumas posições. A grande prova de fogo será o clássico Gre-Nal no próximo final de semana.